Patrícia Leite

Patrícia Leite, 49, jornalista. É do planeta Vênus, um “Zum de bezouro, um imã”. É inexplicável como as letras de Djavam. Ninguém entende, mas sente a energia dessa pisciana. Capoeirista e velejadora, neta de índios e portugueses conduz a vida de forma livre e natural. Espevitada, perde um amigo, mas não perde a piada. Coleciona as gargalhadas da vida cotidiana. Metaforicamente é como pau de goiabeira, enverga, mas não quebra.
Carrega consigo 66 quilos da mais absoluta impertinência e 1,57 metro de sarcasmo. Busca um clarão de luz no escuro do caminho e acredita no sobrenatural. Coleciona humanos, em “vidros” de conservação.E é Ecologicamente engajada. Se preocupa demasiadamente com a extinção do SER. Ao fazer uma compota de experiências novas, por dia, pensa garantir a sobrevivência da espécie humana. Acredita que a loucura é o ápice da lucidez.
É uma Psicopata das letras e escreve para os que flertam com os desafios mentais. Desconstrói para reconstruir e crê cegamente que a existência é uma obra imperfeita que precisa diariamente de consertos e concertos. É uma errante em potencial que se distrai na tentativa de acertar. Coleciona porta-retratos, provavelmente, na tentativa de se enquadrar. Anti-convencional ri em horas inoportunas, está em constantes devaneios e se diz normal. Mas quem é Patrícia Leite, então?? Uma “meioséculiana” que tem LEITE no nome, a cor café na pele, os desejos e segredos de índios no espírito, e é especialista em sonhos inatingíveis. Uma doutorada em flertes com o sobrenatural que cultiva, apenas, idiossincrasias.